ATA DA QUARTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA
ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 03.06.1996.
Aos três dias do mês de junho do ano de mil novecentos e noventa e seis reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezessete horas e cinqüenta minutos foi realizada a chamada, sendo respondida pelos Vereadores Airto Ferronato, Antonio Hohlfeldt, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Clovis Ilgenfritz, Décio Schauren, Dilamar Machado, Edi Morelli, Fernando Záchia, Giovani Gregol, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, João Dib, João Motta, Jocelin Azambuja, João Verle, José Valdir, Luiz Braz, Maria do Rosário, Mário Fraga, Milton Zuanazzi, Nereu D’Ávila, Paulo Brum, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, Wilton Araújo e Letícia Arruda. Constatada a existência de “quorum” o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e iniciado o período de PAUTA. Em Discussão Preliminar, 3ª Sessão, estiveram: o Substitutivo n.º 01 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 164/95, o Projeto de Lei do Legislativo nº 60/96 e o Projeto de Resolução nº 15/96, este discutido pelos Vereadores Antonio Hohlfeldt, Airto Ferronato, Dilamar Machado e João Motta e os Projetos de Lei do Executivo nºs 32, 33 e 34/96, estes três últimos discutidos pelos Vereadores Antonio Hohlfeldt, Airto Ferronato, Dilamar Machado, João Motta e José Valdir, o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 09/96 e os Projetos de Lei Executivo nº s 26 e 29/96, este último discutido pelo Ver. Antonio Hohlfeldt. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Ver. João Dib posicionou-se contrário à urgência dos Projetos de Lei do Executivo nºs 32, 33 e 34/96. O Ver. Henrique Fontana teceu comentários sobre a urgência requerida aos Projetos de Lei do Executivo nºs 32, 33 e 34/96. Às dezoito horas e trinta e três minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Mário Fraga e Reginaldo Pujol e secretariados pelo Vereador Edi Morelli, como Secretário “ad hoc”. Do que eu, Edi Morelli, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.
ATA DA QUARTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA – 03.06.1996.
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Após o registro do Vereador Henrique Fontana, acrescentar o registro dos
pronunciamentos do Vereadores Antonio Hohlfeldt e Nereu D’Ávila, efetuados no
período de Comunicação de Líder “(...) O Vereador antonio Hohlfeldt defendeu a
realização de maiores debates com o Executivo Municipal acerca dos Projetos de lei do Executivo nºs
32, 33 e 34/96, em tramitação na Casa. Também, analisou questões referentes ao
Projeto de Resolução nº 15/96, de autoria da Mesa Diretora deste Legislativo. O
Vereador Nereu D’Ávila reportou-se ao pronunciamento do Vereador Antonio
Hohlfeldt, acerca dos Projetos de Lei do Executivo nºs 32, 33 e 34/96 e do
Projeto de Resolução nº 15/96, apoiando o encaminhamento dado pela Mesa à
tramitação destes projetos na Casa (...)”.
O SR.
PRESIDENTE (Mário Fraga): Passamos à
3ª SESSÃO
PROC. 2716/95 - SUBSTITUTIVO
N° 01, de
autoria do Ver. Reginaldo Pujol, ao Projeto de Lei do Legislativo n° 164/95, de
autoria do Ver. João Verle, que oficializa a Semana da Restinga no Município de
Porto Alegre, e dá outras providências.
PROC.1172/96 - PROJETO DE
LEI DO LEGISLATIVO N° 060/96, de autoria do Ver. Giovani Gregol, que proíbe o
uso de Metil Tercio Butil Éter (MTBE) como combustível em veículos automotores.
PROC. 1516/96 - PROJETO DE
RESOLUÇÃO N° 015/96, de autoria da Mesa Diretora, que institui Gratificação de Incentivo
Técnico, por produtividade aos funcionários da Câmara Municipal de Porto Alegre
detentores de cargo para cujo provimento seja exigido curso superior ou
habilitação legal equivalente, e dá outras providências.
PROC. 1541/96 - PROJETO DE
LEI DO EXECUTIVO N° 032/96, que desafeta da destinação de uso comum do povo próprio municipal
para fins de regularização fundiária através de concessão de direito real de
uso.(áreas situadas na Vila Brasília)
PROC. 1542/96 - PROJETO DE
LEI DO EXECUTIVO N° 033/96, que desafeta da destinação para área de praça próprio municipal para
fins de regularização fundiária através
de concessão de direito real de uso.
PROC. 1543/96 - PROJETO DE
LEI DO EXECUTIVO N° 034/96, que desafeta da destinação de uso comum do povo próprio municipal
fins de regularização fundiária através de concessão de direito real de uso.
(áreas de jardins e vielas)
PROC. 1308/96 - PROJETO DE
LEI DO EXECUTIVO N° 026/96, que autoriza o Executivo a alienar próprio Municipal à Associação Sul
Rio-grandense Igreja Adventista do Sétimo Dia.
PROC. 1224/96 - PROJETO DE
LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO N° 009/96, de autoria do Ver. Luiz Negrinho, que altera o artigo 4° da Lei
Complementar n° 242, de 09 de janeiro de 1991, com a redação dada pela Lei
Complementar n° 251, de 25 de julho de 1991, que disciplina a concessão do
Direito Real de uso aos ocupantes de áreas de propriedade do Poder Público
Municipal.
PROC. 1419/96 - PROJETO DE
LEI DO EXECUTIVO N° 029/96, que autoriza o Poder Executivo a permutar imóvel do patrimônio
municipal por imóvel de propriedade de Reitz Comercial e Importação LTDA.
O SR. PRESIDENTE: O Ver. Antonio Hohlfeldt
está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. ANTONIO
HOHLFELDT:
Sr. Presidente e Srs. Vereadores, fiz questão de me inscrever porque quero
deixar registrado a impressão que estou tendo de uma espécie de um rolinho
compressor e de um acerto entre o Executivo e a Mesa Diretora da Casa. Nada
tenho contra o Projeto da GIT, ao contrario, acho que andou bem o Presidente ao
negocia-lo, agora, se o preço da
negociação do Projeto da GIT é tratorar
o Plenário da Casa com Sessão Extraordinárias para apressar as Pautas e
votar sem discussões os pedidos de urgências, os projetos de desafetações e outros que estão em discussão, aos
quais me referi anteriormente, realmente, não vou silenciar, agrade ou não a
quem quiser.
Acho que esta Casa tem sido extremamente
tolerante com algumas questões, diria que se repete a situação com a conivência
da Casa. Porque a reunião desse conjunto de projetos, nessas duas Sessões
Extraordinárias, realmente evidencia o impedimento de se fazer a discussão
necessária sobre três projetos de desafetação de grandes área imobiliárias na
Cidade de Porto Alegre. Em troca de quê? De um direito legitimo dos
funcionários da Casa, que deve ser negociado com o Executivo Municipal. Acho
lamentável que se fuja desse tipo de debate, que é básico para a Cidade de
Porto Alegre, que se atropele a apresentação de emendas, porque tenho certeza
de que na semana que vem vai haver pedido de Comissão Conjunta a esses projetos
e vai-se tentar votar tudo junto, em bolo. Talvez tenha sido esse o preço da
negociação.
Então, mais uma vez se usam os funcionários
desta Casa e o interesse legitimo dos funcionários - para fazer atropelar um
processo de debate e discussão de três Projetos - para não falar num quarto
Projeto, o PLE nº 29/96, que trata de uma permuta de imóvel com uma empresa
que, tradicionalmente, é grande proprietária imobiliária. E vai se enfiando
goela abaixo do Legislativo, infelizmente com a conivência de pelo menos parte
deste mesmo Legislativo.
V. Exa. quer um aparte, Ver. José Valdir?
Concedo-o com todo o prazer, porque não gosto de cochicho paralelo.
O Sr. José
Valdir:
Quem está enfiando goela abaixo de quem? Não entendi.
O SR. ANTONIO
HOHLFELDT:
Acabei de dizer. O Executivo de V. Exa. está enfiando goela abaixo deste
Legislativo.
O Sr. José
Valdir: O
Executivo não faz a Pauta da Câmara.
O SR. ANTONIO
HOHLFELDT: Eu
já disse que o Executivo o faz com a conivência da Mesa Diretora desta Casa.
Fui absolutamente claro.
O Sr. Wilton Araújo: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Antonio Hohlfeldt, realmente me preocupa
a afirmação de V. Exa. Desconheço qualquer tipo de acordo que esteja sendo
feito. Se isso for verdade, certamente irei me rebelar também.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Vamos usar a
cabeça e pensar, Vereador. Nenhum de nós - 33 Vereadores - é ingênuo; sabemos
bem o jogo. A única diferença, talvez, é que alguns se calam e fazem, outros
dizem com clareza. Não tenho a menor dúvida de afirmar que realmente isso faz
parte de um acordo, pois é muito curioso que venha tudo ao mesmo tempo. A
pressa demonstrada hoje para apregoar esse três Projetos é fantástica! Se
fôssemos considerar apenas os interesses dos funcionários desta Casa, seria
muito simples: façamos o que já fizemos outras vezes, destacamos apenas o
Projeto da GIT e fazemos as Pautas Extraordinárias. O problema é que certamente
o Partido do Governo não aceitaria isso. Então, têm que ir junto outras coisas.
Depois, se falava mal de São Francisco, mas é bom lembrarmos daquele episódio
de anos atrás que, ao que parece, também começa a acontecer na Câmara de
Vereadores de Porto Alegre. Muito
obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: O Ver. Airto Ferronato está
com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. AIRTO
FERRONATO:
Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu estava inscrito em Pauta, agora, ouvindo
as posições do Ver. Antonio Hohlfeldt, efetivamente, perdi o rumo. Além de
perder o rumo, eu que também não sou ingênuo, ao menos procuro não ser, estou
bastante embaralhado. Na verdade, há sim uma junção de ações e que correm
extremamente rápido, isto há. Só farei este registro, perdi o rumo. Muito brigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE:
O Ver. Dilamar Machado está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. DILAMAR
MACHADO:
Sr. Presidente e Srs. Vereadores, vim á tribuna para dizer que achei o rumo. Na
realidade o alerta feito pelo Ver. Hohlfeldt já estava me preocupando no inicio
da tarde, quando sentei e fiquei examinando esses três Projetos, que foram
assinados no dia 28 de maio pelo Prefeito Tarso Genro, e já estão em Pauta na
data de hoje, já estão os três com Pedido de Urgência, assinado pelo líder do
PT, e os três com Pedido de Dispensa da Comissão Conjunta.
Agora, o rumo que quero trazer á Casa é que
consultei o Líder da minha Bancada, o Ver. Nereu D’Ávila, a Bancada do PDT não
tinha conhecimento desse assunto, do acordo, e tampouco assume o acordo. O rumo
está tomado: meu voto será contra a urgência desses Projetos, porque também
examinei, até pela preocupação que tenho e pela passagem que tive no DEMHAB,
por ser um projeto oriundo de lá.
É muito importante a matéria, agora, precisa
ser muito bem discutida, debatida pela Casa. Não podemos fazer desse episódio,
que é lamentável, prejuízo maior para os servidores desta Casa. Então, a minha
proposta, Ver. Hohlfeldt, é mantermos as
duas Sessões, esta e mais uma Extraordinária, e votarmos na quarta-feira
o Projeto que repõe uma situação de direito para os servidores da Câmara
Municipal, o incentivo técnico, que foi retirado de forma desonesta e fora dos
parâmetros políticos, e vamos cuidar desse outro episódio. Se é que há um acordo,
ou se é apenas um ato de cavalheirismo, de gentileza da Mesa da Câmara
Municipal.
Eu não tinha conhecido. V. Exa., quando se
manifestou rapidamente, há pouco, parece que numa Comunicação de Liderança, eu
lhe disse, eu já tinha notado a profundidade desses Projetos. São hectares. E
alguns hectares ao lado do Coutry Club de Porto Alegre. E outros na Vila
Brasília. Tem que examinar, tem um parecer dentro de um Projeto que é um
primor, que deve ser destacado e levado à população para que saibam como a
atual administração encara as áreas de domínio público. Praça não tem mais
importância, que área verde não é importante, desde que para a administração
seja importante a desafetação.
O Sr. João
Dib: V.Exa.
permite um aparte? (Assentimento do orador.) Precisamos, neste momento,
conseguir um pacto de honra de que essa urgência não será concedida, porque
realmente é muita terra para passar numa peneira tão rapidamente.
O SR. DILAMAR
MACHADO:
Pela honra pessoal de cada Vereador desta Casa, essa urgência não passa, sem
pacto. Não passa ao natural. Até apelaria aos companheiros do PT que retirassem
o pedido de urgência, porque ele em si só já é uma agressão à integridade moral
dos Vereadores desta Casa. É uma agressão! E que essa retirada não signifiquem
prejuízo aos servidores da Câmara Municipal.
Chega de utilizar-mos de artifícios vis, menores, subalternos para prejudicar quem
trabalha no Município de Porto Alegre, seja na administração direta, indireta,
seja aqui na Câmara Municipal. Nesse sentido, Ver. Airto Ferronato, aproveito a
figura criada por V. Exa.: V. Exa. perdeu o rumo e me fez pegar o rumo. O rumo
é esse: continuar, o Ver. João Dib vem
atrás e acredito que muita gente virá atrás, inclusive os companheiros do PT, que
se darão conta da extensão do problema, da sua profundidade. Leiam os Projetos,
a Exposição de Motivos. Os Vereadores da zona Norte, leiam no que estão
transformando a vila Brasília. Depois vamos discutir. Pode ser até que nos
convençam ao longo da discussão que é bom para Porto Alegre, para os
Municípios, para a Prefeitura, para o povo. Não podemos é votar de afogadilho
uma matéria dessa profundidade. E não podemos prejudicar nesse processo o
interesse maior que está sob nossa guarida neste momento: repor aos servidores
da Câmara a GIT, que já deveriam estar recebendo desde novembro do ano passado.
Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE:
Próximo orador é o Ver. João Motta.
O SR. JOÃO
MOTTA: Sr.
Presidente e Srs. Vereadores, eu gostaria da demarcar e esclarecer, Vereadores
Dilamar Machado e Antonio Hohlfeldt para que não transiste em julgado aqui,
neste Plenário, afirmação que ambos os Vereadores estão fazendo, porque faço
parte do coletivo da Liderança da nossa Bancada e não tenho conhecimento de
negociação nenhuma nos termos que os Vereadores estão levantando neste momento.
Eu até poderia aceitar uma crítica do Ver.
Dilamar Machado sobre o método de se fazer negociação, admitindo, portanto, na
hipótese do Ver. Dilamar Machado ter razão, e de haver uma negociação e este Vereador
não ter conhecimento de uma combinação na tramitação dos projetos, de não ser
este o melhor caminho de negociação.
Portanto, hipoteticamente aceitaria uma
crítica por parte do Ver. Dilamar Machado. Agora, crítica neste nível, do Ver.
Antonio Hohlfeldt, eu não aceito. Não aceito porque V. Exa. é defensor, aqui,
do Governo FHC, Governo este que V. Exa. sabe muito bem os termos que usa para
negociar no Congresso Nacional. Ele assume abertamente que vai deixar de usar o
fisiologismo como prática política de negociação no Congresso. Sobre isso V.
Exa. se cala. E aí vem levantar uma suspeita, vem deixar no ar, ao seu estilo,
que há aqui uma combinação de entendimento entre a Bancada do Governo e outros
Vereadores para que haja uma tramitação combinada de Projetos. Ver. Antonio
Hohlfeldt, se eu não o conhecesse eu confesso que iria ficar sensibilizado com
o seu discurso, mas como eu conheço V. Exa. este discurso não me sensibiliza.
Por esta razão, e a segunda razão é que V. Exa. deveria vir aqui fazer defesa
do seu Governo, do seu Presidente, pois parece que um ano depois de Governar em
cima do método do fisiologismo, distribuindo cargos para o Congresso Nacional,
obras que a imprensa toda noticia, V. Exa. não abriu a boca para dizer
milímetro sobre isso. E, agora, vem dar lição de moral no Partido dos
Trabalhadores.
(Aparte anti-regimental do Ver. Antonio
Hohlfeldt.)
Vossa Excelência deve se colocar como todos
nos colocamos, democraticamente com V. Ex.a. Os Vereadores estão quietos no
Plenário. V. Exa. deixe os Vereadores, que estão acomodados em suas poltronas,
o debate é comigo. Eu não aceito criticas de V. Ex.a. por essas duas razões.
Portanto, solicito ao Ver. Henrique Fontana, que acaba de chegar ao Plenário,
para evitar algum tipo de ligação ou conclusão, que a nossa Liderança reflita,
inclusive, sobre a possibilidade de retirar o pedido de urgência a respeito
desses projetos, para que se discuta democrática e transparentemente. Nós não
temos nada a esconder. Se os Vereadores querem, inclusive, a presença dos
companheiros de governo, que estão responsáveis pela elaboração e organização
desses Projetos, como é o caso do DEMHB e outras secretárias, estão
absolutamente à disposição para prestarem todos os esclarecimentos.
Certamente, Ver. Dilamar Machado, os Projetos
e a urgência se devem à realidade social de cada Projeto e este Vereador ainda
não tem todos os dados, mas se compromete em tomar conhecimento deles, para,
assim que os tiver, socializar com este Plenário.
Achamos, portanto, que aquilo que a maioria
deste Plenário está encaminhando, que é agilizar a votação do outro Projeto,
que assim o seja. E que o outro Projeto amadureça tranqüilamente ao estilo que
nós sempre fizemos da política aqui, que é ouvindo os partidos de oposição,
recebendo emendas para modificar projetos, porque essa é a nossa prática,
diferentemente do partido do Ver. Antonio Hohlfeldt no Congresso, que parece
que o que menos faz é ouvir a oposição no Congresso Nacional. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Reginaldo Pujol): O Ver. José Valdir está com a palavra.
O SR. JOSÉ
VALDIR: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, ao contrário do Ver. Antonio Hohlfeldt, que só
aprendeu o que não presta comigo, eu aprendi grandes lições de política com o
Ver. Antonio Hohlfeldt. Aprendi a fazer acordos, e que esta Casa é uma Casa
política. O Ver. Antonio Hohlfeldt foi o principal, dentro da Bancada do PT, a
defender o acordo com o PDS, que convenceu a todos nós com a sua capacidade. E
aprendi com o Vereador, que esta é uma Casa de acordos, de negociações. Neste
caso não tem acordo nenhum, mas, se tivesse, e daí? V. Exa. que há poucos dias
aqui pretendeu medir um projeto em nome de que nós éramos intransigentes - aquele projeto da SMED. V. Exa. sempre
ensinou a todos desta Casa, com rara maestria, como negociar no Plenário, pelos
cantos, fazer acordos, por exemplo, o acordo com o PDS aqui dentro da Casa.
Não há acordo nenhum, e se há, eu desconheço.
Mas, se houvesse acordo, qual seria o problema, Ver. Antonio Hohlfeldt? V. Exa.
é o maestro dos acordos dentro desta Casa. Essa é uma casa política - aprendi
com V. Exa., mas não dá para se passar gato por lebre. Ultimamente, o Ver.
Antônio Hohlfeldt tem uma
ânsia, tem a fúria dos “ ex.”, de bater na Administração. Por isso, ele puxa
todos os fios de uma meada para bater num ponto, e, às vezes, o Vereador força a coisa, às vezes, faz pronunciamentos que estão aquém da sua
capacidade, da sua inteligência, da sua competência.
V. Exa. começa os pronunciamentos com o “
talvez”, começa pelos indícios; lá pelo meio do discurso, abandona o “talvez” e
os indícios e termina o discurso afirmando
certeza sem prova nenhuma. Várias vezes, V. Exa. tem feito isso e eu
tenho dito de brincadeira, aqui, que pior do que um ex-fumante é um ex-petista,
e, V. Exa. me dá razão em dizer isso. Eu perguntei: “ Quem celebrou esse
acordo?” O Vereador ficou no “talvez”, nos indícios, assim o Vereador foi
formulando o seu discurso e, no fim, do discurso, já tem certeza. A coisa não
pode passar assim, Ver. Antonio Hohlfeldt. Não existe nenhum acordo, Vereador.
Se existe, eu desconheço, mas, se existir, não há nenhum problema, pois esta
Casa está acostumada a fazer acordos, e V. Exa. é um campeão em fazer acordos
com rara competência e com rara maestria dentro desta Casa. Mas, também não dá
para dizer que, porque V. Exa. queira discutir use os funcionários. É o
contrario! Se V. Exa. quer discutir o Projeto que é contra o Pedido de
Urgência, vote contra, encaminhe contra, mas, dizer que estamos querendo passar
gato por lebre para forçar que se retire da Pauta uma coisa que não fui eu que
coloquei, nem sei de acordo nenhum! Ao forçar dessa forma, usando a discussão
dos funcionários, V. Exa. está querendo
passar gato por lebre, Ver. Antonio Hohlfeldt. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE:
Com a palavra o Ver. João Dib, em tempo de Liderança.
O SR. JOÃO
DIB: Sr.
Presidente e Srs. Vereadores. Que Alá nos proteja, mas a Bancada do PPB não
sabe onde fica a Rua Alá. E se a Bancada do PPB não sabe onde fica a Rua Alá,
não fará nenhum voto favorável à urgência de qualquer matéria que se refira a
mesma rua que 50 vezes está citada em um Projeto de Lei, assim como o saudoso
Ver. Bagé, o saudoso Ver. Antônio Cândido Ferreira, também está citado 50 vezes
em um Projeto de Lei. Que prestigio! Alá já tinha prestigio, mas agora o Ver.
Antônio Cândido vai ter mais prestigio ainda. A Bancada do PPB não vota uma
matéria de tamanha importância com a urgência que se pretende. Não estou
dizendo que haja acordo eu que não acordo, pouco se me dá mas vou ler cada
linha, cada rua, cada número destes três Projetos de Lei que entraram aqui no
dia 29 de maio, um parece, não está aqui a data. De qualquer forma, é muito
urgente para fazer o levantamento topográfico de tudo o que está aí, e a
descrição de tudo que aí está leva muito, tempo. E talvez, nem aqueles que
fizeram a descrição sejam capazes de descrever sem ler. Acho que precisamos,
Ver. Dilatar Machado, Ver. João Motta, Antonio Hohlfeldt, José Valdir, de muito
mais calma na análise desses três Projetos de Lei que podem conter alguma coisa
que não seja do nosso desejo. Esta é a colocação da Bancada do PPB. Muito
obrigado.
( Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Com
a palavra o Ver. Henrique Fontana, em tempo de Liderança, pelo PT.
O SR. HENRIQUE
FONTANA:
Sr. Presidente e Srs. Vereadores, gostaria primeiro de dizer que, quando
encaminhamos este pedido de urgência, o objetivo era, de fato, sinalizar esta Casa de que tratasse de
um assunto que precisamos definir com rapidez e urgência, e porque é um tema que demanda esta
necessidade.
Não temos, Ver. Antonio Hohlfeldt, nenhum
acordo prévio. Aliás, seria importante
que as Lideranças colocassem, eu inclusive, ao contrário do que costumo fazer,
não conversei com quase nenhuma Liderança sobre o pedido de urgência desses
Projetos. Agora, vamos ao mérito do tema que está sendo debatido. São três
áreas da cidade ocupada, há mais de décadas, que não podem voltar a ser praça,
onde moram aproximadamente 1.100 famílias que estão dentro do programa de
regularização fundiária da Prefeitura. Por que a pressa? Porque os recursos
para a regularização dessas áreas são
recursos obtidos em financiamentos junto à Caixa Econômica Federal. E a Caixa
Econômica Federal necessita ter a desafetação prévia das áreas para aprovar os
empréstimos que garantirão a urbanização das áreas. Agora, cabe a pergunta que
o Ver. João Dib coloca, se tanto tempo se demorou a fazer todo esse processo,
por que a Câmara teria obrigatoriamente de fazer em 3, 5 dias? Nós não estamos
aqui, e aí sim repito, ao contrário do que faz o Governo Fernando Henrique no
Congresso, para patrolar a Câmara. Não Srs. Vereadores; ouvindo o Ver. João
Dib, o Ver. Dilamar Machado e outras Lideranças, estamos prontos a retirar o
pedido de urgência, só queremos dizer a todos Vereadores, a todas as Lideranças
desta Casa que, de fato, esse projeto necessita de um estudo rápido por parte
dos Srs. Vereadores. Não poderemos aguardar uma tramitação como algumas que
acontecem na Casa, e é normal em uma Casa Legislativa, projetos que, às vezes,
tramitam um ano e outros que têm que ser decididos em uma semana. Essa é uma
questão política, transparente, sem nenhum subterfúgio
É preciso que se diga isso no Plenário.
Estamos dizendo aos Srs. Vereadores: esses Projetos de desafetação de três
áreas necessitam de uma análise rápida dos Srs. Vereadores. Houve, quem sabe,
uma precipitação de pedir urgência sem conversar com as Lideranças. Estamos
aqui colocando ao Plenário, usando o tempo de Liderança para isso. Agora, não
podemos aceitar, em nenhum hipótese, qualquer ligação em torno de alguma
negociação obtusa, de alguma coisa a esconder do Vereador a, b ou c.
Nós
estamos aqui para dizer o seguinte, Srs. Vereadores: são três áreas que estão ocupadas
há décadas e que não podem voltar a ser praça. Eu quero aproveitar esse tempo
para contestar o argumento do Ver. Antonio Hohlfeldt, que a Prefeitura deveria
comprar outra área para substituir essa área de praça. Se esse critério for
usando, Ver. Antonio Hohlfeldt, nós, talvez, não possamos regularizar nem 10%
das famílias que precisam ter suas áreas regularizadas em Porto Alegre. Esse
critério joga o programa de regularização fundiária numa linha extremamente
elitista. Há casos de ocupações em outras épocas em áreas que poderiam ser
praças, essas ocupações foram feitas porque não havia outra alternativa para
aquela população e não podemos agora frear o processo de regularização dessas
áreas sob um argumento de que, aí sim pode ser elitista, para cada dez
hectares, que eram originariamente para praças e que hoje são de uso de
moradia, a Prefeitura ter que comprar outros dez hectares para fazer praça.
Isso é uma maneira de inviabilizar o programa de regularização fundiária. Isso
é uma maneira de dificultar a que
milhares e milhares de famílias recebam o seu direito real de uso,
recebam a regularização da sua área.
Sobre o futuro da cidade, que tenhamos
cuidado com áreas verdes e etc., estamos de pleno acordo, agora, não podemos
permitir que famílias que estão há 20, 30 anos morando como se não tivessem
endereço continuem aguardando mais um, dois, cinco ou dez anos para poder dar o
seu endereço, o local onde moram. E uma dessas áreas, eu tenho a felicidade de
conhecer mais de perto, porque é a área em que trabalho como médico e têm
famílias que moram ali há trinta anos e não podem dar o endereço, hoje, para
receber uma correspondência, porque elas tem que dizer que moram no beco “ x”
ou beco “y” que é uma rua da Cidade.
O
que estamos tentando resolver com esse programa e com essa pequena iniciativa é
dar a mil e cem famílias o direito real de uso para essas pessoas que merecem e
têm todo o direito. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Mário Fraga): O Ver. Antonio Hohlfeldt solicita tempo de Liderança
O SR. ANTONIO
HOHLFELDT:
Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu não gostaria de deixar o Ver. Mário Fraga
constrangido. Eu entendi que não haveria uma outra Sessão com discussão, daí eu
aceitaria não discutir mais, mas gostaria de encerrar esse assunto e não posso
deixar de fazê-lo.
Em
primeiro lugar, eu quero dizer aos Srs. Vereadores que cada um de nós que
ocupamos a tribuna aqui estamos cumprindo com aquelas que achamos sejam as
nossas funções de Vereadores. Portanto, acho que fiz a minha parte ao trazer
aqui uma discussão, como fez a parte dele o Ver. João Motta, o Ver. José
Valdir, o Ver. Henrique Fontana, o Ver. Dilamar Machado, enfim, todos que se
manifestaram. Tanto isso é verdade que entre o meu discurso e esse outro
discurso mudaram as coisas.
Tenho que agradecer ao Ver. José Valdir e,
eventualmente, reconhecer que eu sou capaz de fazer acordos, mas é pena que o
Vereador não está aqui, porque quero dizer que os acordos não são nos cantos.
Ao contrário, os acordos podem ser, Ver. Henrique Fontana, claros e na tribuna,
assim como podemos faze-los agora, a partir deste momento. Vou repetir, não sou
contra a que se busque viabilizar essas
áreas.
Em segundo lugar, não disse, e talvez na
pressa o Vereador tenha entendido mal, que a Prefeitura deva comprar áreas para
trocar. Disse, citando inclusive parecer
da SMAM e outros tantos
projetos, que a Prefeitura tem que viabilizar outras áreas verdes, algumas de
posse da própria Prefeitura, mas que a Prefeitura não implanta e deixa invadir
também .
Eu quero uma oportunidade de discutirmos
Projeto a Projeto e quero lhe dizer de público, porque acho que todos os outros
Vereadores vão concordar, que vencida essa etapa inicial, nos dê um tempo de
examinar os Projetos, ler e talvez chamar os companheiros da Administração para
discutir objetivamente. Eu não tenho problema e acho que ninguém vai ter que
votar um pedido de comissão conjunta e de urgência para se buscar a
viabilização. Eu quero é ter o mínimo de chance, dirigindo-me aos Vereadores,
com quem, independente das nossas discussões em Plenário, mantemos relações
pessoais de respeito e amizade, é a Casa tem que saber o que está fazendo.
Repito, acho sim que está-se utilizando subterfúgios e não pode
ser feito isso, porque temos outras maneiras de encontrar esses caminhos. Temos
que votar de uma vez por todas esse projeto da GIT e temos que abrir essa
discussão desses três Projetos. Eu não havia visto na Mesa que havia os pedidos
de V. Exa. e disse ainda há pouco que daqui a pouco entraria a urgência e,
resumindo, já estava na Mesa. Quem sabe não deveríamos ter conversado antes de
mandar os Projetos para a Casa, é também uma maneira democrática, porque, assim
se como se conversa antes sobre outras matérias, se pode conversar antes também
sobre matérias desse tipo, por que não? chamar as Lideranças antes, por
exemplo, o Secretário Estile Xavier esteve aqui conversando com Lideranças
sobre o Projeto do Código de Incêndio, que é muito menos problemático, porque é
praticamente uma consolidação daquilo que existe. Por que não conversarmos
antes de enviar os projetos? E por que os projetos enviados na sexta-feira,
hoje, segunda-feira, nós estamos querendo as Sessões de Pauta e em seguida a
urgência? Isso não dá a menor chance de
discutirmos os assuntos.
Quero repetir, Ver. Henrique Fontana, não sou
contrário, em hipótese alguma, a que se busque a viabilização dessas áreas.
Agora acho que isso não pode sacrificar a médio e longo prazo a qualidade de
vida desta Cidade. Temos que encontrar alternativas, mas não é comprando áreas.
Quero deixar bem claro, porque concordo com V. Exa.. Adquirir áreas seria
inviabilizar. Não é essa a idéia. Podemos ter discordância, mas vou usar aqui a
palavra do Ver. João Motta que me conhece bastante para saber que eu não usaria
subterfúgios, se eu fosse contra eu diria claramente e ponto final. O que eu
quero é buscar alternativas de áreas que já estão sob o poder da Prefeitura
Municipal. Quero dar um exemplo, Ver. Henrique Fontana. Ali na rua Guadalajara,
no Jardim Itú-Sabara, nós temos reservas de sete ou oito áreas Verdes, duas
estão sendo agora vendidas. O que a Associação está discutindo é ser favorável
a essas vendas, mas que é apenas uma área implantada alí. E até porque não
estão em projeto de investimento em vilas.
Queremos fazer essa negociação e acho que é
justo que a vila queira fazer essa negociação . Tem direito, porque eles
guardaram as áreas verdes e hoje a Prefeitura, que as recebeu gratuitamente
para condomínio, está simplesmente vendendo e não sabem os moradores para onde
vai o dinheiro, mas não vai ficar no bairro e eles querem alguma coisa lá. É
esse tipo de discussão que nós queremos abrir, nesse momento, inclusive com
esses projetos. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Liderança
com o PDT, a palavra com o Ver. Nereu D’Ávila. Cinco minutos com V. Exa. Não
são permitidos apartes.
O SR. NEREU
D’ÁVILA:
Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Estou usando a Liderança do PDT, somente porque o PDT faz parte da Mesa e houve
uma acusação formal do Ver. Antonio Hohlfeldt à Mesa e competiria ao
Presidente, que está ausente, dizer alguma coisa. Sendo assim, eu me sinto
eticamente comprometido, porque a Bancada do PDT também faz parte da Mesa, até
porque o Ver. Presidente, que é uma pessoa inteligente, se tivesse qualquer
interesse num provável acordo, teria falado com o Líder do PDT. Ele não me
falou nada. O que houve aqui foi um grande mal-entendido por parte do Ver.
Antonio Hohlfeldt, que fez afirmativas infundadas. O que houve foi que, com a
visita dos Secretários que, na oportunidade, pediram ao Presidente da Casa a
celeridade de alguns Projetos, o Ver. Presidente pediu à Assessoria Legislativa
também a celeridade dos referidos Projetos. Na Pauta existe até um Projeto do
Ver. Giovani Gregol. Então não houve nenhum acordo. Não posso deixar de dizer
que houve um pedido de celeridade; e o Ver. Antonio Hohlfeldt vem aqui fazer
denúncias vazias. Asseguro isso, porque fui informado de que houve esse pedido
de celeridade. Se houve acordo, foi somente para a GIT.
Devo dizer isso, porque o Ver. Presidente e o
Ver. Mário Fraga, que fazem parte da Mesa, são do Partido do qual sou Líder.
Estou na tribuna para defender a Mesa, porque tenho co-responsabilidade como
Líder da Bancada que está representada por dois Vereadores. Creio que o
Vereador Líder do PT já deu a resposta, porque aí houve açodamento em pedir
urgência, deixando a impressão de que havia um acordo. Acordo, quando houver,
deve ser falado aos Líderes respectivos da Mesa, no mínimo; como não me foi
falado, o Ver. Dilamar deu vazão à preocupação do Ver. Antonio Hohlfeldt. Acho
que o Ver. Antonio Hohlfeldt foi longe demais ao repetir, inclusive mediante um
aparte, que a Mesa teria feito um acordo, dando a impressão de que o próprio
Presidente da Casa teria um acordo com o Chefe do Executivo para embutir nas
costas dos GIT alguma desafetação de área, isso é absolutamente inconseqüente e
não é verdade, porque se fosse assim teria que falar a este Líder para dar
cobertura da Bancada, o que não houve, mas tudo foi um mal-entendido, porque na
verdade agora o PT aceitou, democraticamente, discutir melhor essa matéria, sem
prejuízo dos GIT, merecendo que seja apressada, já que realmente foi dado,
então não deve agora demorar, deve-se dar logo, até já devíamos ter votado isso
na semana na passada, penso que está havendo aqui homenagens demais.
Deve
ficar bem claro que não houve acordo “sub reptício”, ou seja, a intenção de
má-fé da Mesa com setor algum, quer seja do Executivo, ou do Legislativo. Muito
obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE: Estão
encerrados os trabalhos.
(Encerra-se a Sessão às 18h33min.)
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